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Primavera em Como — um convite para viver a Itália devagar

  • Foto do escritor: O Batom Viajante
    O Batom Viajante
  • 27 de out.
  • 4 min de leitura
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Há viagens que não cabem em roteiros.Elas pedem tempo, silêncio e olhos dispostos a ver o invisível — o que se sente, e não apenas o que se fotografa.Foi com esse espírito que nasceu o primeiro roteiro de 2026 d’O Batom Viajante: uma experiência de dez dias na Itália, tendo a primavera como cenário e a região de Como, na Lombardia, como lar temporário.


Nada de trocar de hotel a cada dois dias. Nada de correr para “aproveitar tudo”.Aqui, o tempo vale ouro — e a proposta é viver cada instante com presença, leveza e prazer.

A alma de Como


Localizada entre o vale do rio Pó e os Alpes, quase na fronteira com a Suíça, Como é uma daquelas cidades que parecem suspensas no tempo. À primeira vista, o que mais encanta é o lago — o Lago di Como, com suas águas que refletem as montanhas e as casinhas coloridas à beira-d’água. Mas basta caminhar por suas ruas de pedra para perceber que há algo mais profundo ali: uma mistura de história, arte e serenidade que parece embalar o coração.


O centro histórico convida a caminhadas lentas. A cada esquina, um café, uma vitrine de tecidos finos (herança da tradição secular da seda) e o som distante dos sinos do Duomo, que levou séculos para ser concluído. À beira do lago, a Villa Olmo e os jardins floridos revelam o lado elegante e contemplativo da cidade. Há barcos que partem o dia inteiro para as pequenas vilas vizinhas, e é exatamente neles que embarcaremos para nossos bate-voltas cheios de encanto.


Entre um passeio e outro, o convite é simples: sentar-se à beira da água com um cappuccino, deixar o vento tocar o rosto e lembrar que não há pressa quando a alma está em casa.


Bellagio — a pérola do Lago


Em um dos braços do lago, surge Bellagio, a cidade que parece ter sido desenhada à mão por um artista. Seu centro histórico é um labirinto de ruelas e escadarias floridas que sobem e descem em direção ao lago. Em cada esquina, uma pequena loja, um restaurante charmoso, uma varanda com vista para o azul infinito.


Chamam Bellagio de “a pérola do Lago di Como”, e não é exagero. O cenário é cinematográfico — jardins perfeitos, como os da Villa Melzi, restaurantes com mesas à sombra das videiras, o tilintar dos copos durante uma degustação de vinhos.


Ali, o tempo parece andar mais devagar. É o tipo de lugar que convida à pausa: a sentar-se à beira da água e deixar o olhar se perder nas montanhas, sem precisar dizer nada. É o que chamamos de dolce far niente — a doce arte de não fazer nada, e ainda assim viver tudo.


Varenna — poesia em forma de vila


De todas as vilas do Lago di Como, talvez Varenna seja a que mais guarda um ar de segredo. Pequena, silenciosa e de uma beleza quase teatral, ela é o destino ideal para quem busca sentir, mais do que ver.


O passeio pela Villa Monastero, um antigo convento transformado em residência nobre, é um mergulho na elegância italiana. Os jardins se estendem à beira do lago, cheios de estátuas, fontes e flores coloridas. Mais acima, o Castello di Vezio observa a vila do alto, como um guardião antigo — e a vista de lá é simplesmente arrebatadora.


Em Varenna, não há pressa. As horas passam devagar, acompanhadas pelo som das ondas batendo suavemente nas pedras e pelo aroma do café vindo das pequenas cafeterias. É um lugar que parece ter sido feito para contemplar — e para lembrar que beleza é também sinônimo de simplicidade.


Menaggio — entre montanhas e calmaria


Do outro lado do lago está Menaggio, um vilarejo que combina natureza, história e harmonia. Caminhar por sua promenade à beira-lago é um dos grandes prazeres da viagem: o cenário muda a cada passo, revelando barquinhos, flores e as montanhas que abraçam a cidade.


Menaggio é o equilíbrio perfeito entre o silêncio e a vida. Lá, o grupo pode escolher entre um café com vista, uma caminhada leve ou simplesmente sentar-se em um dos bancos do calçadão e observar a vida passar. É uma cidade que ensina o valor das pausas e lembra que as melhores histórias são contadas nos intervalos entre um destino e outro.


Lugano — um toque suíço


Para encerrar a jornada, atravessamos a fronteira e seguimos até Lugano, já em território suíço — mas com alma italiana.


À primeira vista, a cidade encanta com suas palmeiras e seu lago cercado por montanhas. Lugano é a combinação perfeita entre a organização suíça e o charme mediterrâneo. No centro, lojas elegantes e cafés convidam para um passeio sem destino. Na orla, o reflexo das montanhas sobre a água cria um espetáculo silencioso, digno de ser vivido com todos os sentidos.


Uma primavera para viver, não apenas viajar


Serão 10 dias na Itália e 12 no total, contando a travessia aérea. Dez dias para respirar novos ares, criar memórias, rir entre amigas, escrever no caderno os aprendizados da jornada e descobrir uma nova versão de si mesma em cada cidade.


A primavera é tempo de florescer — e não há lugar melhor para isso do que à beira de um lago italiano.

Então, atualize seu passaporte, arrume a mala com leveza e venha viver essa experiência com a gente.


Porque com o O Batom Viajante, a viagem não é sobre marcar destinos no mapa.É sobre marcar momentos no coração. 🌸


 
 
 

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